Cena do videoclipe "Eduardo e Mônica" |
A realizadora da idéia foi a Agência Africa, fundada pelo publicitário Nizan Guanaes, que conseguiu dar uma visão cinematografia para a canção. Os atores escolhidos, para interpretarem os papéis de Eduardo e Mônica, foram Pedro Clemente e Taís Medeiros. O vídeo fez sucesso imediato na internet.
Mas o que parecia ser um gancho criativo e inovador na interpretação da canção tornou-se uma disputa por plágio entre as agências Publicis, antiga Salles D’Arcy, e Africa.
Ocorre que no ano 2002 a antiga operadora ATL Celular, comprada pela Claro, e que atuava no Rio de Janeiro e Espírito Santo, também aproveitou a canção do Legião Urbana em uma campanha. Após a polêmica, a Vivo, em comunicado à imprensa, afirmou desconhecer o videoclipe da ATL.
O interessante nessa história é que a premiada agência brasileira Africa já havia sido acusada de plágio em outra campanha. Ano passado, o designer Mico Toledo acusou a agência por plágio após ter sua arte, para o projeto da Music Philosophy no qual uma imagem interpreta a música "Why Worry", da banda Dire Straits, copiado e usado na campanha da Suzuki. Na época, a acusação gerou protesto no Twitter e culminou na hashtag #AfricaFAIL.
Arte do designer Mico Toledo e campanha da Suzuki pela Africa |
Eduardo e Mônica pela Publicis para ATL Celular
Eduardo e Mônica pela Africa para Vivo
Saiba [+]
Antes da Vivo, ATL usou Eduardo e Mônica
Africa diz que seu "Eduardo e Mônica" não é plágio
Ilustrador acusa Africa de plágio. Agência nega
[MAKING OF] Eduardo e Mônica - O filme