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O primeiro caso foi a Estação Três Poderes do Metrô (Linha 4 – Amarela), que constava no projeto original, de 1995, e estaria localizada entre as estações Butantã e São Paulo-Morumbi.
Após o início da construção da Linha 4 – Amarela, em 2004, os moradores do bairro do Morumbi se organizaram contra a construção de um terminal de ônibus e conseqüentemente contra a Estação Três Poderes. A alteração do projeto fez com que a distância entre as estações Butantã e São Paulo-Morumbi (2,4 km) ficasse sem acesso ao Metrô, prejudicando os trabalhadores da região.
Já, no final do ano passado, os moradores da Vila Inah (Saviah) conseguiram liminar na justiça proibindo a assinatura do contrato para construção da Linha 17 – Ouro do Metrô, o primeiro com a tecnologia de monotrilho (parecido com os usados na Disney - EUA). Esta Linha ligaria os Metrôs 1 – Azul, 4 – Amarela, 5 – Lilás e 9 da CPTM. Porém, este ano, o projeto, foi engavetado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), conforme noticiado pela Folha.
Essa semana, em outro revés, o governo de São Paulo desistiu de construir a Estação Angélica, após protesto de moradores, empresários e comerciantes, encabeçado pelo empresário Pedro Ivanow, da Associação Defenda Higienópolis, com um abaixo assinado que reuniu apenas 3.500 assinaturas.
Ocorre que o projeto estava embasado num estudo que comprovava a demanda para atender à população que trabalha na região e sofre com a carência de transporte público adequado.
Na semana passado o Metrô, em audiência pública, apresentou novo projeto cuja documentação em PDF está disponível no site, criando a Estação FAAP-Pacaembu, no lugar da Estação Angélica, irritando, com a mudança, a Associação Viva Pacaembu que é contra e promete barrar na justiça a construção.
Portanto, até quando o governador Geraldo Alckmin se submeterá à vontade da organizada elite paulistana em detrimento de toda a população da cidade de São Paulo?
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